As mudanças vieram de forma imperativa para as dinâmicas do mercado.
Em poucas semanas, sem qualquer oportunidade de preparo ou antecipação, tivemos que transformar as maneiras de nos relacionar e fazer negócios.
Os efeitos ainda estão sendo sentidos - negativos e positivos, mas uma conclusão é irrefutável: muitas coisas não serão como antes.
Ruptura do 'velho' normal
A pandemia trouxe uma inevitável ruptura econômica.
O isolamento social, corretamente imposto para diminuir as taxas de transmissibilidade do vírus, provocou uma interrupção inesperada na operação de diversas empresas. Como consequência óbvia, grande parte das empresas viram suas receitas diminuírem drasticamente, quando não, levadas a zero.
Com um fluxo de caixa baixo e a necessidade de se reinventar para continuarem relevantes no mercado, as marcas se questionaram: como conquistar mais clientes com menos recursos?
Em tempos habituais, as respostas seriam até triviais: comunicação assertiva, promoções, campanhas comerciais, compra de mídia.Porém, esses não são tempos habituais - são tempos em que se faz necessário fazer muito mais com muito menos.
Momentos como este, exigem que gestores e empreendedores revejam seus hábitos, práticas e recursos, e se questionem sobre diferentes - e melhores–maneiras de traçar as estratégias dos negócios.
A importância de reter clientes
Relacionamento é a palavra-chave para o enfrentamento deste cenário.
No ímpeto de retomar a entrada de capital, muitas empresas correram para promover ações para alcançarem novos consumidores. Porém, o momento é ideal para reter e evitar a perda de clientes.
Philip Kotler, maior sumidade do marketing, afirma que conquistar um novo cliente custa de 5 a 7 vezes mais do que manter um atual.
Portanto, neste momento, o gestor deve focar para garantir que seus clientes atuais permaneçam ativos e para isso, a venda personalizada é a melhor estratégia.
As empresas devem rever em detalhes toda a sua cartela de clientes, compreendendo suas dinâmicas de compra e preferências.Será com base nessas informações que a comunicação digital será criada e, desta maneira, com maior assertividade.
Quanto mais diferenciado for o atendimento ao consumidor na atual conjuntura, maiores serão as chances de manter as relações comerciais.
Traçar uma estratégia em que o cliente seja o principal componente da venda, trabalhando a construção do relacionamento a longo prazo, é otimizar os recursos e garantir a manutenção das operações.
Compreendendo os novos consumidores
Todas as situações que estamos vivenciando terão consequências profundas na forma como os consumidores se relacionam com as marcas.
As empresas que forem capazes de oferecer serviços e produtos que sejam realmente condizentes com as necessidades do cliente e, principalmente, se mostrarem conscientes sobre o momento atual, com certeza terão espaço nas preferências dos consumidores.
Mesmo agora, em que a pandemia está em curso - sem uma previsão concreta para terminar, observamos mudanças no comportamento do consumidor.Seja por ideologia, ou por pressão econômica, as compras serão muito mais pensadas, planejadas e elaboradas. As aquisições por impulso, sem muita reflexão, não terão mais protagonismo.
Então, como manter o consumo se as pessoas não estão dispostas a consumir como antes?
Inovando, agora e sempre.
Pensar grande e agir local
Fazer uma projeção do futuro que se alie a uma retrospectiva de ações realizadas, são formas de criar estratégias eficientes para a marca.
De acordo com Peter Drucker, considerado como o pai da administração moderna, a meta do marketing é conhecer e compreender tão bem o cliente que o produto ou serviço se adapte a ele e se venda por si só.
Para isso, as empresas devem entender que o cenário mudou e que o cliente que sempre agiu de forma previsível mudou completamente suas condutas.
Portanto, em um momento como este, mudar é indispensável.
Para gestores e empresários, é preciso se permitir inovar, pensar novos caminhos, transformar as velhas práticas, fazendo dos erros e acertos um caminho para conquistarmos o sucesso.
Na Bang, encaramos o 'novo' normal como uma forma de evoluirmos nosso trabalho, nos abrindo para o novo, criando dinâmicas inovadoras e fazendo das nossas ações algo melhor - para os clientes, para as empresas e para toda a sociedade.
Vamos juntos! Conte com a gente.