Nos últimos anos, presenciamos intensas mudanças no mercado de consumo.
A incorporação de tecnologias no cotidiano dos consumidores, provocou fortes transformações na forma como estes se relacionam com as marcas.
Hoje, estamos diante de um novo tipo de consumidor: o pós-consumidor.
O Pós-consumidor
O pós-consumidor se define com as seguintes características: alta exigência das marcas; pouco tempo dedicado ao consumo; uso de mídias sociais para conexões; alta intolerância à burocracia e intensa valorização do seu tempo.
Diferente de como o mercado estava acostumado a definir, o pós-consumidor não se caracteriza por recortes etários, demográficos ou até mesmo sociais.
O comportamento do consumidor passou a ser padrão e determinado pelo uso absoluto das tecnologias sociais. O grau de conexão do usuário passou a defini-lo para as empresas.
Várias ações deste novo comportamento são vistas no mercado. Um forte exemplo disto são as mudanças visíveis na forma como o consumidor seleciona uma opção de hospedagem.
Se antes era preciso informar-se em diversos hotéis e pousadas para saber qual a melhor escolha, hoje, plataformas diversas comparam e informam o consumidor qual a opção mais vantajosa.
Com isso, uma tarefa que tomaria longos minutos, é feita em segundos, com poucos cliques. Este mesmo comportamento é observado em diversos segmentos de negócios.
O cliente deixou de ser dependente das marcas e assumiu totalmente o controle das transações.
O consumo impetuoso
Tais mudanças impactaram fortemente na forma como as empresas pensam e executam, não só seus produtos e serviços, mas principalmente, o relacionamento com seus clientes.
O centro do poder das decisões deixou de estar nas empresas e passou a habitar nos consumidores: são eles que ditam tendências, estratégias e os recursos aplicados pelas marcas.
Além disso, o pós-consumidor tem uma característica bastante relevante: tornou-se altamente exigente com os serviços e produtos que adquire e não está disposto a desculpar uma empresa em caso de falhas.
Todos esses atributos, forçaram as empresas a adotar mudanças profundas na forma como pensar as operações institucionais.
Neste sentido, o uso da tecnologia passou a ser a base fundamental para a adaptação às novas regras da economia.
O uso das mídias sociais como ferramenta de publicidade e canal de comunicação, por exemplo, há tempos não age mais como diferencial e passou a ser uma obrigatoriedade do mercado.
Empresas que não estiverem preparadas, facilmente serão ignoradas por seus clientes e condenadas a irrelevância do mercado.
A importância de fidelizar clientes
No instante que as marcas se atentarem que o cliente deve ser o centro orientador das decisões internas, passarão a oferecer serviços e produtos altamente personalizados.
O consumidor atual tem deixado de lado a aquisição de itens massificados, que não dialogam ou ficam aquém de suas expectativas.
No entanto, quando uma empresa consegue atingir as expectativas formadas, ganha um forte aliado para seu progresso: o cliente fidelizado.
Um cliente fidelizado leva consigo o nome da empresa, promovendo um marketing orgânico e altamente eficiente, dificilmente alcançável com outra estratégia.
Conheça o seu consumidor
Afirmar que uma marca deve conhecer profundamente seus consumidores pode parecer desnecessário, porém, a realidade das empresas atuantes no mercado nos mostra que muito poucas delas conhecem as características dos indivíduos que atendem.
A grande maioria forma um conceito padrão sobre seu cliente, baseado em percepções rasas e sem qualquer aprofundamento de dados.
Saber para quem a marca vende possibilita definir com clareza os objetivos no mercado, evitando o desperdício de recursos com estratégias falhas.
E isso implica em tratar o consumidor com empatia. Para tal, o primeiro passo é deixar de achar que seu negócio é óbvio para o cliente e estar sempre de prontidão para guiá-lo no processo de compra.
Tecnologias de negócios, especialmente as direcionadas ao CRM, podem auxiliar na tarefa de captação de dados, fornecendo excelentes parâmetros de consumo.
Inovação Constante
Estar diante do novo e colocar a marca como um player atuante neste atual mercado, tem demandado novas expertises das empresas.
Talvez a principal providência seja estabelecer nas operações internas as rotinas de inovação e criatividade.
Para institucionalizar a inovação, é importante compreender que ela é um processo humano, não tecnológico.
Implementar softwares ou automatizar processos devem ser o resultado de transformações que começam nos recursos humanos das empresas, movidas por inspiração, planejamento e análises.
As marcas precisam institucionalizar as políticas de inovação, abrindo-se para o novo e estando preparadas para as novas tendências do mercado.
Se sua empresa deseja avançar em direção à inovação, traga-a para a Bang Agência Digital.