Comunicar é interagir com o outro, transmitindo e recebendo informações.
Esta ação, definida aqui de maneira bastante resumida e simplória, muitas vezes é o que determina o sucesso ou não de uma marca.
As novas tecnologias de informação, sobretudo as redes sociais online, alteraram profundamente a forma que nós - indivíduos, consumidores e cidadãos, estabelecemos nossa comunicação.
Marcas por todo o mundo dedicam recursos - humanos, financeiros e tecnológicos, para compreender qual a estratégia mais assertiva para comunicar-se efetivamente com seu cliente.
A grande acessibilidade dos recursos digitais criou uma ilusão de que a comunicação é algo simples, ou mesmo trivial.
Talvez aqui esteja o cerne principal da questão e a resposta sobre a razão das marcas terem tanta dificuldade em interagir com seus consumidores: a forma displicente como gerenciam esta ação.
Comunicar de maneira hábil no meio digital está muito além de compreender as ferramentas.
Não se prenda a posts do Facebook, ou ao meme mais atual - comunicação digital não é isto!
Ela é um conjunto de ações complexo, que somente produz resultados satisfatórios para as empresas quando há o entendimento completo de suas estruturas.
Nossa proposta neste artigo é esboçar um panorama geral para que você possa compreender um pouco a complexidade da comunicação digital e como ela impacta a relação entre marcas e consumidores.
"Quem não se comunica, se trumbica"
Talvez a frase acima não faça nenhum sentido para grande parte dos leitores deste blog. Eu mesma, que vos escrevo neste espaço, a conheço somente por registros de uma época a qual não participei.
Ela veio até mim por conteúdos digitais, de um tempo que não vivi, mas que permanece atual.
Com este exemplo compreendemos que as novas tecnologias permitem uma coordenação diferenciada de interação, que esvai a importância do conceito do tempo, mas permanece o conceito do legado.
A conclusão acima é de Manuel Castells, sociólogo espanhol e um dos mais importantes pensadores do nosso tempo.
Castells defende que a coordenação organizacional e comunicativa em que vivemos hoje é efetuada especialmente pelas redes interativas em que estamos inseridos.
O ‘nós’ que estabelecemos nesta teia comunicativa se criam, se desfazem, se fortalecem e se transformam, mediante aos nossos interesses e aos benefícios que estas conexões nos trazem.
Assim, quanto mais relevante é a informação circulante nestas redes, mediante, é óbvio, a capacidade dos indivíduos de compreender, reter, transpor e disseminar o conteúdo, mais forte torna-se o elo que o conecta aos demais.
Vamos criando conexões diversas, múltiplas, rápidas e intensas, em que os meios de comunicação digital são as ferramentas que determinam o dinamismo e alcance das nossas trocas de informações.
No entanto, a força da ligação dos pontos ocorre somente pela identificação e relevância do conteúdo e nunca pelo suporte que conduz os dados.
Uma mídia social, seja o Facebook, Instagram, LinkedIn, ou qualquer outra, não tem sua importância determinada pelos recursos tecnológicos que apresentam, mas sim, pelos elos que seus usuários constroem.
E para aqueles que por acaso não saibam, a frase que abre este tópico é de Abelardo Barbosa, o Chacrinha, importante comunicador da televisão brasileira, falecido em 1988.
Conteúdo Relevante
A liberdade de criar conexões baseadas em interesses, aliada a simplicidade do uso das novas tecnologias de comunicação e informação, fizeram com que as interações ocorridas no meio digital transformassem todas as relações que estabelecemos em sociedade.
A forma como vivemos, convivemos, interagimos, consumimos e nos relacionamos foram profundamente alteradas pelo digital. Estamos inseridos em contextos em que não há mais separação do online e offline - tudo é virtualmente real.
Então, como filtrar e selecionar os elos que são realmente importantes, dentro de uma realidade em que as possibilidades se escalam aos milhões?
Através da relevância das informações que circulam dentro das redes. E esta mudança de paradigma não se aplica somente nas relações interpessoais, mas em todos os tipos de conexões criadas, inclusive as relações de consumo.
Os consumidores não mais aceitam ser bombardeados com conteúdo que, para eles, não há qualquer pertinência.
Além disso, diferente do que considerávamos antes, os usuários não fazem mais separação do digital e do físico. O on e off se fundem para criar uma única realidade.
Por esta razão, assistimos hoje inúmeras marcas caírem na total irrelevância - pela incapacidade de compreender os interesses e valores de seus consumidores vivenciam atualmente.
A urgência do digital
Uma das grandes alterações sobre a maneira de interagir que experienciamos é a cada vez menor hierarquização do processo comunicativo.
O poder da transmissão da mensagem deixou de ficar retido e passou a ser compartilhado. Isso, principalmente para as marcas, trouxe transformações profundas na forma de interagir com seus clientes.
Acostumadas a falar e serem amplamente ouvidas, as empresas tiveram que aprender a serem também receptoras de informações, posição antes considerada de ‘submissão’.
Essa comunicação realizada em uma via de mão dupla assustou muitas empresas. Afinal, como comunicar com um cliente de forma igualitária?
Esta não é uma pergunta simples e sua resposta é bastante complexa. E ignorar esta mudança não é uma opção, pois a nova posição ocupada pelo consumidor não será retroagida.
Aos poucos, o mercado compreendeu que ser digital não é ter uma página no Facebook. Sac 2.0 não é somente responder a comentários nas mídias sociais. Interação não é encerrar um post com uma pergunta.
Comunicar-se com este novo consumidor, hiperconectado e, além de receptor, também produtor de informações, exige que das marcas a missão de pensar produtos e serviços que imprimam em todas as suas partes o engajamento que elas propõem.
Construir estratégias com propósito
Conceber estratégias comunicativas que sejam adequadas e pertinentes a esta nova realidade, como dito, não é um trabalho fácil.
Na Bang, a comunicação digital é pensada e executada de forma complexa, considerando todas as praticidades que ela requer.
Somos uma agência pensante, com o propósito de desenvolver estratégias assertivas baseadas em análises reais.
Compreendemos que a comunicação digital, com sua grande expansão dos últimos anos, para muitos, ficará reduzida à conteúdos nas mídias digitais. Porém, sua abrangência é imensurável.
Hoje, as tendências do mercado exigem que as marcas se comuniquem com autenticidade, colocando a relevância como maior diferencial.
Assim, nosso trabalho é pensar sua marca, criando estratégias personalizadas, gerando experiências únicas aos consumidores. Cada ação, cada post, cada peça é criada a partir de inúmeras análises, estudos e argumentações.
Para isso, entendemos cada cliente como um parceiro - alguém em quem confiamos e com quem compartilhamos convicções e valores.
Trabalhamos com marcas que querem crescer, trazendo soluções criativas e estratégias racionais, buscando sempre a melhor performance nos resultados.
Planejamos e analisamos toda a jornada do consumidor, desde o primeiro contato com a marca até a experiência de compra.
Dessa forma, criamos ações diferenciadas, que reflitam e valorizem a essência de cada marca.
Na Bang, criamos estratégias com propósito.